No site de Guimarães já se nota algo de distinto. Ao deslizar o mouse sobre o pano de fundo se produz o efeito/ ilusão do movimento de uma esfera que está como que coberta por uma malha de minúsculos símbolos. Com mais paciência se nota que existem palavras que surgem ao acercar-se:
* Acidente
* Memória
* Mestres das Gambiarras
* El Pintor Tira el Cine a la Basura
* Quarta Feira de Cinzas
* Da Janela do Meu Quarto
* Campo Cego
* De Portas Abertas
* Gambiarras
* Histórias do Não Ver
...
E ao ver tantos outros nos encorajamos a pressionar alguns deles para ver o que acontece. Pouco a pouco se entende que representam Longas, Curtas, Instalações, Fotos e Livros realizados por Guimarães.
Chamo a atenção de todos para a pequena esfera/bolha: Representa os longas que o artista desenvolveu nesses últimos 9 anos. Eles são: Andarilho, Acidente, A Alma do Osso, Rua de Mão Dupla, O Fim do Sem Fim e Ex-isto, livre adaptação de Catatau, de Paulo Leminski.
Vale a pena conhecer mais a fundo sua obra através de seu site e conferir o documentário A Alma do Osso, vencedor de melhor filme da competição nacional e internacional de 2004 no festival É Tudo Verdade, que está sendo exibido desde o dia 28 de Maio em São Paulo.
Confira o site de Cao Guimarães
Confira as duas obras de Guimarães na coleção do MOMA
Para mais informação dê uma olhada no site da Galería Nara Roesler
Saturday, May 29, 2010
Wednesday, May 26, 2010
CHRISTOPH SCHLINGENSIEF
"Kill Helmut Kohl", said Christoph Schlingensief
Gerhard Richter is not at all amused with the choice of Christoph Schlingensief to represent Germany at the next Venice Biennale in 2011. “That’s a scandal,” said Richter, quoted by the Berliner Zeitung. “They’re taking a performer although we have thousands of artists.” Moreover, the painter associates the selection of the multitasking director Schlingensief with “the decline of painting.”
Curator Susanne Gaensheimer who made the choice has reacted with a written statement, published by Art magazine. While honoring Richter’s role as “the most important living artist of the twentieth century,” Gaensheimer consciously chose Schlingensief as an artist who challenges both the content and the form of decidedness while transgressing borders. “In association with the German pavilion, I view his work as a contribution to discussions about the deterritorialization of the arts and to questions regarding the social relevance of art.”
from artforum.com
Gerhard Richter is not at all amused with the choice of Christoph Schlingensief to represent Germany at the next Venice Biennale in 2011. “That’s a scandal,” said Richter, quoted by the Berliner Zeitung. “They’re taking a performer although we have thousands of artists.” Moreover, the painter associates the selection of the multitasking director Schlingensief with “the decline of painting.”
Curator Susanne Gaensheimer who made the choice has reacted with a written statement, published by Art magazine. While honoring Richter’s role as “the most important living artist of the twentieth century,” Gaensheimer consciously chose Schlingensief as an artist who challenges both the content and the form of decidedness while transgressing borders. “In association with the German pavilion, I view his work as a contribution to discussions about the deterritorialization of the arts and to questions regarding the social relevance of art.”
from artforum.com
Saturday, May 22, 2010
John Cage (1912-1992)
Part 1
Part 2
Part 3
Part 4
"Mureau: the texts are letter-syllable-word-phrase-sentence mixes obtained by subjecting all remarks by Henry David Thoreau about music, silence and the sounds he heard that are indexed in the Dover Publication of The Journal, edited by Bradford Torrey and Frances H. Allen (New York, 1962) to a series of I Ching chance operations. Personal pronouns were varied according to such operations. The title is the first syllable of the word music together with the second syllable of the name Thoreau" - that's what Cage said in 1970 about this work. Released in 1972".
from Ubu.com
Part 1
Part 2
Part 3
Part 4
"Mureau: the texts are letter-syllable-word-phrase-sentence mixes obtained by subjecting all remarks by Henry David Thoreau about music, silence and the sounds he heard that are indexed in the Dover Publication of The Journal, edited by Bradford Torrey and Frances H. Allen (New York, 1962) to a series of I Ching chance operations. Personal pronouns were varied according to such operations. The title is the first syllable of the word music together with the second syllable of the name Thoreau" - that's what Cage said in 1970 about this work. Released in 1972".
from Ubu.com
Monday, May 3, 2010
Flavio de Carvalho
A aparição do barra-mansense Flávio de Carvalho no mundo das artes ocorreu através de seu envolvimento no concurso do Palácio do Governo, em 1927.
Segundo a curadora Denise Mattar, em texto para o catálogo da retrospectiva realizada no CCBB em 1999, o projeto se destacou daqueles apresentados por seus contemporâneos e ajudado por uma efetiva campanha jornalística se tornou muito conhecido, acercando-se dos modernistas.
Quando Flavio de Carvalho realizou a conferência "A cidade do homem nu" no IV Congresso Panamericano de Arquitetos (1930), ocorreu um grande furor. A arquitetura, segundo ele, deveria ter um valor psíquico e ter como escopo o engendramento de novas formas de viver e pensar.
Em crítica ao polêmico livro publicado em 1936, Os Ossos do Mundo, no qual "afirma que os arqueólogos e os psicólogos devem ser mal comportados" , Sylvio Rabello escreveu que "Flávio de Carvalho está sempre a dar empurrões na rotina e no lugar comum, a fazer-nos perder o equilíbrio..."
O público terá a oportunidade de perder esse equilíbrio através das obras romanticas e utópicas do artista em duas exposições:
* Flávio de Carvalho e a Cidade do Homem Nu consiste em uma retrospectiva, sob curadoria de Rui Moreira Leite, que reúne 60 obras além de 30 itens aproximadamente, entre projetos, fotografías e vídeos no MAM (São Paulo), até o 13 de Junho.
* Desvíos de la deriva. Experiencias, travesías y morfologías, com curadoria de Lisette Lagnado e María Berríos, apresenta uma exposição de carácter ensaístico que investiga a arquitetura utópica e lírica em cidades latino americanas, como no Brasil. Nela se poderam ver, por exemplo, como projetos não construídos de Flávio de Carvalho reforçavam a dificuldade do desenvolvimento do conceito do homem nu. Estará exposta no Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía até o dia 23 de Agosto.
Detalhes das exposições no MAM e no MNCARS
Segundo a curadora Denise Mattar, em texto para o catálogo da retrospectiva realizada no CCBB em 1999, o projeto se destacou daqueles apresentados por seus contemporâneos e ajudado por uma efetiva campanha jornalística se tornou muito conhecido, acercando-se dos modernistas.
Quando Flavio de Carvalho realizou a conferência "A cidade do homem nu" no IV Congresso Panamericano de Arquitetos (1930), ocorreu um grande furor. A arquitetura, segundo ele, deveria ter um valor psíquico e ter como escopo o engendramento de novas formas de viver e pensar.
Em crítica ao polêmico livro publicado em 1936, Os Ossos do Mundo, no qual "afirma que os arqueólogos e os psicólogos devem ser mal comportados" , Sylvio Rabello escreveu que "Flávio de Carvalho está sempre a dar empurrões na rotina e no lugar comum, a fazer-nos perder o equilíbrio..."
O público terá a oportunidade de perder esse equilíbrio através das obras romanticas e utópicas do artista em duas exposições:
* Flávio de Carvalho e a Cidade do Homem Nu consiste em uma retrospectiva, sob curadoria de Rui Moreira Leite, que reúne 60 obras além de 30 itens aproximadamente, entre projetos, fotografías e vídeos no MAM (São Paulo), até o 13 de Junho.
* Desvíos de la deriva. Experiencias, travesías y morfologías, com curadoria de Lisette Lagnado e María Berríos, apresenta uma exposição de carácter ensaístico que investiga a arquitetura utópica e lírica em cidades latino americanas, como no Brasil. Nela se poderam ver, por exemplo, como projetos não construídos de Flávio de Carvalho reforçavam a dificuldade do desenvolvimento do conceito do homem nu. Estará exposta no Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía até o dia 23 de Agosto.
Detalhes das exposições no MAM e no MNCARS
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